terça-feira, 13 de janeiro de 2009

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Porque querendo ou não nós precisamos cuidar e sermos cuidados. Porque querendo ou não, não dá pra ficar a vida toda na vida de baladeiro, mas os baladeiros também amam isso eu como baladeira garanto.

O pior é que a gente não esquece. Nem adianta querer tirar da cabeça o que o “caraii” do coração teima em não esquecer. Penso em você ao acordar, penso em você, se você dormiu bem, se terá muito trabalho, o que tem planejado pra hoje, nas pessoas que encontrará, nos risos, sorrisos e que sorriso... Lindo! “São sorrisos largos...” Penso na voz desejando bom dia, penso quando olho para o meu pulso, para minha mão, quando preciso fazer alguma anotação, quando pego a chave de casa, do trabalho, pen drive, penso quando quero dividir uma alegria ou um baita problema... Penso, penso, penso, penso até sem querer. Penso quando vou dormir “abraçada a você” e desejo ouvir a voz me desejando boa noite. Penso de teve um dia bacana, penso se comeu direito, se tá descansando direitinho...

Hoje tem um abismo enorme entre a gente e ele cresce mais a cada dia. Com cada coisa que não é dita.

Sabe (não, não sabe...rsrsrs), eu sinto falta de quando aquele sorriso LLL (largo, lindo e luminoso) se abria pra mim. De quando eu podia ouvir um ‘saudade’. Mas isso não tem importância pra vocês, porque eu, só eu sei o quanto isso me faz uma senhora falta. E não é só a falta do amor, mas da convivência, das confidencias, de ‘quando a gente conversa contando casos, besteiras, tanta coisa em comum, deixando escapar segredos e aí eu não sei a que horas dizer e me dá um medo, porque preciso dizer que te amo. ’

Me perdi! Mas quando me transformei no que sou agora? Quem eu sou agora? Já não me reconheço. No que me transformei? Uma realidade que tento ignorar, uma pergunta inconveniente. Onde está aquela garotinha que acreditava, que tinha fé nas pessoas, que via beleza em tudo. Onde está aquela garotinha que tinha prazer em coisas tão pequenas, que era verdadeira quando tinha que dizer alguma coisa, não ficava se policiando quando estava diante de um pote de sorvete de chocolate... Onde eu fui? Eu me quero de volta, sinto falta de mim. Cadê eu? Onde ficou aquela menininha que ria de tudo, que brincava, pulava, dançava e rodopiava pela casa... Cadê eu? Sei que estou perdida, mas onde? Estou em algum lugar perdida, sozinha e triste por saber que me tornei uma adulta chata.

Um comentário:

  1. O amanhã...
    Tem dias que o esperamos calmamente, algumas vezes vivemos o presente tão intensamente que não o desejamos, em outras precisamos dele urgentemente. Tanto, que não percebemos os dias passarem, não os aproveitamos, apenas desejamos que passem sucessivamente rápido. Embora saibamos que devemos viver cada dia como se fosse único, não vivemos. Ansiamos algo diferente, ou distante... No entanto, nada podemos fazer para alcançá-lo rapidamente, aliás, podemos viver intensamente cada dia que o antecede. ( se conseguirmos =])

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